terça-feira, 31 de março de 2015

Seu propósito - está preparado para fazer o que precisa ser feito?

Nosso propósito é o que nos move! Se você é daqueles que fica adiando colocar seus sonhos em prática, gostaria muito que lesse e comentasse este post!

Quantas pessoas você conhece que, não importa o quanto tempo passe, estão fazendo as mesmas coisas e falando que "daqui a pouco" vão começar a dar asas aos seus sonhos?

"Só mais um pouquinho, daqui a pouco eu largo tudo isso e vou fazer aquilo que gosto". 


Mais importante do que ter um sonho é ter ideias de como chegar lá. Não precisa largar tudo e ser "romântico" a ponto de pensar que as coisas se resolvem sozinhas. 

Exige muita dedicação, trabalho e, principalmente, paciência! Muita, mas muita paciência! Sabendo que existe grande chance de não dar certo...principalmente na primeira vez!

Tentar algo novo envolve assumir riscos. A maioria das pessoas só os percebe quando se concretizam. Esteja preparado para o pior, mas trabalhe para o melhor.

primeiro passo tem que ser dado. Pensar o que poderia fazer (um "trabalho") que te satisfaria. Monte uma lista!

Abrir sua empresa? Mudar os rumos de sua carreira? Tirar um sabático, viajar pelo mundo e trazer ideias de novos negócios para o Brasil? É com você!

Não importa qual você escolher, acredite que já existe alguém que passou por algo parecido. Converse com estas pessoas!

Tendo definido o que você ama e como transformar isso em um trabalho, é importante saber se você tem as competências para executar. Conheço ótimos professores, mas que seriam péssimos administradores de escola. Excelentes jogadores de futebol, sem jeito para técnico.

Você pode desenvolver muitas competências . De novo, você precisa saber quais e como fazer. O "como" é muito importante! Mais do que "o que". Vai fazer uma pós graduação? Vai arrumar um tutor/mentor? Estudar sozinho? Aprender na prática? 

Tudo depende do seu estilo de aprendizado!

Não menos importante: é possível estimar um potencial de mercado para o que você quer fazer? Saber qual será seu padrão de vida aproximado? Você estará confortável com isso? Ou não quer abrir mão do que já conquistou até agora em termos de rendimentos?

Estou trilhando esse caminho novo, mas tortuoso e cheio de obstáculos! E adorando...

Se vai dar tudo certo não sei. Mas o caminho por si só já valeu a pena! Mudou minha vida para sempre!

Não conseguiria me perdoar se não tentasse! 

Esqueça as desculpas que você inventa, não se engane e dê o primeiro passo. Se concentre em definir COMO você fará seus sonhos acontecerem. Algo de muito bom vai sair disso!

Pode fazer isso naquele tempo que você vai economizar se deixar de jogar Candy Crush ou olhar o Facebook compulsivamente por horas! :)




6 equívocos que podem atrapalhar

Algumas escolhas equivocadas podem prejudicar seus objetivos de curto e médio prazo. Continue lendo para saber o que pode estar te atrapalhando.

Conceitualmente é muito simples. Alimentação natural de baixa carga glicêmica, com redução do carboidrato refinado (açúcar e farinha de trigo), grãos (mesmo que integrais) e do glúten e aumento da participação da gordura boa como fonte de energia principal. É isso!

Para evitar que você caia nesta armadilha, montamos um resumo prático abaixo com os 6 enganos mais comuns.


Comer comida de verdade é gostoso, saudável e fácil!



Comer comida de verdade não é difícil nem caro! Dá pra fazer em casa ou comer no restaurante, seja ele por quilo ou a la carte. 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Comece aqui!

Sequência de posts para quem quer entender o significado de Comida de Verdade!

Passo 1 - Mude de vida mudando o que você come  (post e vídeo)

Passo 2 - Entenda de uma vez por todas porque engordamos (post

Passo 3 -  Evite estes mitos sobre emagrecimento (post e vídeo)

Passo 4Porque a qualidade das calorias é o que importa (post)

Passo 5 - É possível comer gorduras naturais sem engordar ou adoecer (post)

Passo 6Como fomos levados a crer que gordura da dieta entope artérias (post)

Passo 75 fatos sobre o colesterol que você talvez não saiba (post)

Passo 8 -  Não compense nas proteínas, mas sim na boa gordura (post)

Passo 9 - Veja estas dicas práticas e comece a mudança agora (post e vídeo)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Veja estas dicas práticas e comece a mudança agora

Ter muito mais energia e perder peso de forma saudável pode ser fácil. Veja como! 

O mais importante é que os alimentos sejam os mais próximos possíveis ao natural! Nada de processos industriais físicos e químicos, excesso de agrotóxicos, conservantes, emulsificantes e similares.

Isso sim é o que chamamos de Comida de Verdade e deveria ser a base de nossa dieta. 




Resumindo...



Se interessou em tentar mudar hábitos alimentares para algo que funciona? Veja este vídeo curtinho sobre os primeiros passos! 

Não compense na proteína, mas sim na boa gordura

Tudo o que foi exposto até aqui está relacionado com uma dieta LOW CARB e maior consumo de gorduras boas. Não é incomum que pessoas confundam estes conceitos com a "Dieta da Proteína". Apesar da intersecção (LOW CARB nas duas), concentrar a matriz energética em gorduras ou proteínas faz muita diferença. 

Uma das "Dietas da Proteína", a Dukan, de início sugere um cardápio bastante mais limitado, pois exclui os alimentos ricos em gordura e a gordura de alguns alimentos ricos em proteína (como por exemplo o frango, cuja resultante de suas premissas é retirar a pele pois contém gorduras). Ela incentiva alimentos "light", como iogurte e leite desnatados! Outra diferença marcante se dá no tema grãos. Dukan acredita que você deve voltar a consumi-los assim que perder o peso objetivo, mesmo que contenham glúten. Ao final da dieta, chamada por Dukan de fase 4 (estabilização), você volta a ter o cardápio totalmente liberado, desde que siga 3 regras pelo resto da vida (1 dia fixo de proteína por semana, 3 colheres de sopa de farelo de aveia/dia, 20 minutos de caminhada por dia). Um ponto para refletir é se faz sentido voltar a comer tudo aquilo que lhe fez mal. Por que reintroduzir no cardápio alimentos que aumentam os triglicérides no sangue, podem causar diabetes tipo 2 e resistência à insulina, além de dificultar a queima de gorduras? 

Aqui é importante ressaltar outro ponto: alguns grupos de proteínas estimulam a produção de insulina em níveis "altos". Ou seja, podem trabalhar contra o objetivo de queima de gordura para perda de peso. Traduzindo: basear a matriz energética em proteínas pode dificultar a perda e/ou manutenção de peso. 

Um mito comum sobre a proteína é o de que seu alto teor na alimentação combinada com musculação vai necessariamente trazer crescimento de músculos. Tal crescimento também depende de genética/hormônios, além de que o excesso de proteínas na alimentação será descartada pelo corpo. 

Portanto, os pontos expostos neste texto assim como nos posts anteriores, reforçam a tese de que a dieta que tem boa gordura é a que pode fazer mais sentido para as pessoas. Gordura como fonte principal de energia pode ajudar na variabilidade do cardápio, na manutenção de alto nível de energia prontamente disponível, assim como ajuda a atingir o peso "ideal". 

5 fatos sobre colesterol que você talvez não saiba

Novos insights sobre colesterol e gordura na dieta vêm sendo debatidos cada vez mais frequentemente no meio científico, colocando ainda mais lenha na fogueira. 

Veja o infográfico-resumo e/ou leia o texto completo!




Colesterol é importante para a vida

A estrutura da membrana de nossas células tem colesterol. Ele participa do processo de formação de hormônios, entre os quais aqueles relacionados à atividade sexual. Sem colesterol, não há vida. Pelo menos para os humanos.

Mesmo que colesterol alto fosse ruim, seu nível no sangue, na maioria dos casos, é pouco influenciado pela alimentação

O fígado produz a maioria do colesterol necessário para nossas células e apenas uma pequena parte vem do que é absorvido no intestino. Ou seja, para a maioria das pessoas, comer carnes e queijos cheios de gorduras saturadas e colesterol não vai fazer com que o serum cholesterol suba significativamente.

O contrário também é válido: restringir o colesterol na dieta pode não fazer com que o serum cholesterol baixe muito.
Por si só, colesterol não entope artérias: a causa de acidentes vasculares é o processo inflamatório em suas paredes

Veja a opinião do Dr. Dwight Lundell, por exemplo, no livro "Cholesterol Clarity":
"Há tempos sabemos que a aterosclerose é um processo inflamatório. Na ausência de inflamação ou danos ao endotélio, o colesterol nunca atravessaria a parede das artérias e se 'alojaria' por lá"

Tal visão é complementada por Cassie Bjork, no mesmo livro: "Quando vejo uma inflamação, quero saber o que está causando-a. Se o nível de proteína reativa do paciente é alto, investigo a causa raiz da inflamação e o que está causando dano.

Fumar, consumo excessivo de alcool, ingesta de carboidratos processados e/ou gorduras trans, altos níveis de açúcar no sangue (glicose), pressão alta, exposição à produtos químicos e stress podem contribuir para isso.

Tudo isso é muito diferente de culpar uma dieta rica em gorduras, que é o que muitos profissionais de saúde vão fazer imediatamente."

Colesterol alto pode ser sintoma de que algo está errado
Esta linha de raciocínio atribui ao colesterol propriedades reparadoras. Portanto, colesterol alto não é causa de nada, mas apenas um sintoma de que algo pode estar errado em seu corpo.

Fazendo um paralelo: nível alto de glóbulos brancos no sangue indica que uma infecção pode estar em andamento. Porém, os glóbulos brancos em si não são a causa de problemas.

Algumas hipóteses citadas no "Cholesterol Clarity" sobre o motivo pelo qual o colesterol pode subir incluem:

- stress excessivo
- hipotireoidismo
- genética mais propensa à produção de colesterol
- processo de perda de peso em andamento
- processo inflamatório em andamento

Controlar o nível de triglicérides (quanto mais baixo melhor) e HDL (quanto mais alto melhor) é mais importante do que LDL. Triglicérides alto significa alguma disfunção genética OU alimentação com alta concentração de carboidratos

Os colaboradores do "Cholesterol Clarity" citam a importância de se manter os níveis de triglicérides no sangue baixos. Níveis altos podem indicar pré-diabetes ou síndrome metabólica. E estes níveis são influenciados fortemente pela quantidade e qualidade de carboidratos presentes em nossa dieta!

Quanto menor o nível de triglicérides e maior o de HDL, melhor, resumem os colaboradores. Consumo de gordura na dieta pode melhorar o perfil lipídico, aumentando a concentração de HDL. Consumo de carboidratos, especialmente os simples/refinados pode piorar o perfil lipídico, aumentando a concentração de triglicérides.
Na prática: Gordura saturada e colesterol da dieta pode influenciar pouco o colesterol do sangue. Ou seja, mesmo que colesterol entupisse nossas artérias, diminuir a quantidade do mesmo na alimentação pode não ter muito efeito. 

Nosso foco na alimentação deveria ser o de aumentar o nível de HDL (o que pode ocorrer com a ingesta de alimentos ricos em ômega-3 e gorduras mono-insaturadas) e reduzir o de triglicérides (o que na maioria dos casos acontece retirando-se carboidratos "ruins" da dieta).

Como fomos levados a crer que gordura da dieta entope artérias

Se você não entende como algo tão amplamente divulgado pode ser um mito, continue lendo. A opinião do Dr Drauzio Varella e do Dr Souto podem ajudar a esclarecer este tema


Correlação não explica causalidade
Dr Drauzio Varella
"Quando analisamos as informações científicas que serviram de base para aconselhar mudanças tão drásticas no estilo de alimentação, no entanto, ficamos absolutamente surpresos: elas não permitem tirar as conclusões que foram apregoadas!

Embora 50% dos infartos do miocárdio ocorram em pessoas com colesterol normal, não há dúvida de que pessoas com níveis mais altos de LDL no sangue correm risco maior de doença coronariana.

Está demonstrado, também, que a redução do consumo de gordura animal faz cair os níveis de LDL. O que não está comprovado é que ingerir menos gordura animal diminua a probabilidade de ter ataque cardíaco ou de viver mais tempo.

Em outras palavras: até hoje, nenhum estudo epidemiológico para avaliar as conseqüências de uma dieta rica ou escassa em gordura animal na longevidade humana ou na prevalência de infarto do miocárdio conseguiu demonstrar relação de causa e efeito. (...)

Nos últimos 20 anos, enquanto o consumo de gordura animal caiu 6% (de 40% para 34%) na população americana, a prevalência de obesidade aumentou de 14% para mais de 22%. Ao lado dela, cresceram os casos de diabetes e hipertensão arterial. Esses dados conduzem a estas suspeitas:

1) Será que dietas mais pobres em gordura não levariam à obesidade?

2) A diminuição da atividade física provocada pelo aumento da massa corpórea não aumentaria o risco de doença cardíaca?

3) Não estaria no aumento do número de casos de diabetes e hipertensão ligados à obesidade parte da explicação para os ataques cardíacos do homem moderno?

A questão está longe de ser resolvida. Dizer que uma dieta pobre em gordura deve ser adotada porque se não prolongar a vida, mal não fará, não tem fundamento científico. E pode nem ser verdade."
Dr José Carlos Souto

Winds of change? Ainda temos muito caminho para
fazer cair mais este mito...
"A ideia de que a gordura na dieta causa doença cardíaca vem de um estudo de 1953 publicado por um fisiologista (sem experiência clínica com pacientes) chamado Ancel Keys. Keys realizou um levantamento de 6 países comparando o consumo de gordura per capita (por país, sem questionários com pacientes) e a mortalidade cardiovascular (em atestados de óbito, sem confirmação de causa). A correlação parecia muito boa - boa demais para ser verdade. Em epidemiologia, não costuma haver correlações perfeitas. Na verdade, Keys omitiu os dados disponíveis para vários outros países na época. Se tais países houvessem sido incluídos na análise, a correlação caía por terra.

O que se sucedeu depois foram vários estudos de restrição de gorduras na dieta com milhares de pacientes e ao custo de bilhões de dólares, alguns mostrando menos e outros mostrando mais mortes.

Em 2001, foi publicada a metanálise (reunião de vários estudos científicos) definitiva, pela Cochrane Foundation. O resultado? Não há nenhuma diferença na mortalidade entre pessoas que restringiram a gordura na dieta e as que não restringiram"

É possível comer gorduras naturais sem engordar ou adoecer

"Todo mundo sabe" que gordura faz mal e entope artérias, certo? Às vezes o senso comum erra! Há uma comunidade crescente de pessoas, incluindo cientistas e médicos, que acreditam que isso não é verdade!

Gorduras naturais e colesterol foram vilanizados
injustamente nos últimos 60 anos
Seu nutricionista e cardiologista provavelmente não vão concordar: consumir boa parte da energia necessária para o dia a dia na forma de gorduras boas (excetuando-se trans e poli insaturadas) pode ser saudável

Inclusive saturadas e colesterol. 

Como a maioria deles acredita na pirâmide alimentar tradicional, esta ideia pode soar como heresia. 





Veja porque.

Na prática: uma alimentação saudável pode ser concentrada em alimentos com alto teor de gordura, desde que "boas". Porém, uma alimentação saudável também deve contar com verduras/legumes/frutas preferencialmente em quantidades de baixa carga glicêmica, já que estes proporcionam micronutrientes importantes além de fibras alimentares. 

Escolhendo bem estes alimentos, estaremos suprindo nosso corpo também das proteínas necessárias. Quanto mais naturais os alimentos, melhor.

Porque a qualidade das calorias é o que importa

Comer o equivalente a 100kcal de açúcar refinado é exatamente igual a 100kcal de manteiga ou de brócolis? Algo soa estranho, não? 


O que significa este monte de números na tabela ao lado: para o mesmo número de calorias, o brócolis proporciona vitaminas, água e fibras alimentares, enquanto que o açúcar proporciona... carboidratos (dã!). 

Mais que isso, como a carga glicêmica do açúcar é bastante maior, consumir açúcar aumenta mais rápido e em maior proporção a concentração de glicose no sangue, o que significa mais picos de insulina, mais gordura estocada e menos queimada para gerar energia (como vimos no capítulo da insulina). 

Outro ponto importante é o quanto de saciedade é gerada no consumo de alimentos ricos em carboidratos simples versus outros alimentos. No caso desta comparação com o brócolis, seu índiceé cerca de 5 vezes maior que o açúcar! 

Isso significa que para se sentir saciado você precisa comer muito menos. O açúcar "estimula" você a comer mais até se sentir saciado, amplificando os impactos mostrados até aqui. 

Na prática, o que fazer para não engordar (ou para perder peso): em geral, quanto mais nutrientes, menor carga glicêmica e maior saciedade sua alimentação proporcionar, melhor! 

A boa notícia é que os alimentos de uma alimentação baseada em comida de verdade são assim, enquanto que alimentos ricos em carboidratos (especialmente os simples/refinados) não se encaixam! 

[1] Self Nutrition Data. http://nutritiondata.self.com

Evite estes mitos sobre o emagrecimento

Temos que comer melhor, não menos!
Porque a maioria dos regimes para perda de peso falham no médio/longo prazo? 

Veja este video resumo de 2 minutos que fala sobre a falácia do balanço calórico.

Se preferir, leia o texto a seguir:

MITO 1: Conseguimos controlar nosso peso através de regimes e exercício físico regular.

Nosso corpo tem vários mecanismos baseados no funcionamento de estímulos cerebrais e hormonais que visam manter sua estabilidade em qualquer situação, controlar o quanto comemos, quantas calorias queimamos e quanto acumulamos de gordura.

ATENÇÃO ESPECIAL AQUI: o quanto queimamos de calorias e acumulamos na forma de gordura depende significativamente de hormônios e, por consequência, de nossa genética e de como os estimulamos através (da qualidade) do que comemos!

MITO 2: Para perdermos os quilos extras temos que gastar mais calorias do que consumimos.
Comer menos e se exercitar mais para "queimar gordura" produzirá um déficit calórico e estimulará uma resposta do nosso corpo no sentido de reduzir seu metabolismo, para ajustar o gasto ao consumo de calorias! Isso pode causar sensação de cansaço, sono, dores de cabeça e falta de concentração.

Em pessoas que praticam uma dieta com alto teor de carboidratos, temos um efeito adicional devido à ação da insulina: a queima de gordura será reduzida.

Na prática: Para a maioria das pessoas, dietas de restrição de calorias que criam um balanço energético negativo são perda tempo (e dinheiro), pois possivelmente elas vão reganhar todo o peso que perderam (para algumas pessoas, ainda mais) em algum momento. 

Para o objetivo perda de gordura corporal no longo prazo, não tenha fixação por quantidade de calorias queimadas em exercícios físicos. Elas ajudam muito menos que as alterações hormonais que acontecem em seu corpo por causa da mudança de dieta alimentar. 

Exercícios físicos são excelentes por muitos motivos, mas sua qualidade é que determina seu poder de queimar gordura. 

É possível chegar ao "peso ideal" sem passar fome e sem se matar de correr em uma esteira. Basta alimentar-se adequadamente (e já deu pra perceber que não é de acordo com a pirâmide alimentar tradicional). 

Engordar é consequência de um processo danoso à sua saúde e que também pode resultar em obesidade, diabetes tipo 2, pressão alta, triglicérides alto entre outros. Portanto, não estamos tratando de um tema puramente estético!

Entenda de uma vez por todas porque engordamos


Muito se fala na mídia que o problema do sobrepeso é culpa do excesso de consumo de gorduras e da falta de exercícios, certo? Mas e se isso não fizer sentido? Leia e surpreenda-se!

O resumo do fatopia.org (abaixo) resume todo esse mecanismo brilhantemente!



quarta-feira, 25 de março de 2015

Mude de vida mudando o que você come

Será que fazer o que o senso comum manda leva a uma vida saudável? 

Com certeza um dos principais fatores par uma vida saudável é a dieta alimentar (forma de se alimentar e não de regimes para perda de peso). 

Outros fatores importantes são dormir bem, nível de stress controlado e atividade física regular. 

Boa dieta é aquela que dá níveis adequados de energia e nutrientes necessários para o organismo desempenhar bem suas funções, com consequente manutenção do peso em níveis adequados. 

Este tipo de dieta reduz a probabilidade de doenças no curto e longo prazo. 


A visão tradicional de dieta saudável, baseada na famosa pirâmide alimentar, nos diz que devemos concentrar nossa alimentação em carboidratos (pães, massas, grãos entre outros) com importante participação de proteínas e o mínimo de gordura. 

Ela também diz que devemos evitar a gordura saturada proveniente de animais pois esta provavelmente vai entupir as artérias, já que aumenta o colesterol LDL (conhecido como "ruim"). 

No caso de pessoas que querem perder peso, o senso comum e a maioria dos nutricionistas já tem a receita pronta: reduzir as porções e se exercitar mais! Eles acreditam na fórmula mágica do balanço energético (calories in - calories out): é só gastar mais calorias do que consumimos! 

Por que então tantas pessoas seguem estes conselhos por tanto tempo e não conseguem emagrecer no médio/longo prazo? 

Seguimos as diretrizes tradicionais,
 mas mais gente ficou obesa
Por que elas ficam a mercê do odiado efeito sanfona? Por que cresce a quantidade de pessoas com diabetes tipo 2 e doenças cardíacas/vasculares ainda são campeãs no ranking de causa de mortalidade? 

Algo parece estar errado. Ao longo de nossa trilha gostaríamos de desmistificar estes assuntos e mostrar que nem sempre o senso comum faz sentido. 

Veja nossa visão de dieta saudável baseada nos autores [1] que acreditam em algo alternativo ao tradicional - a alimentação à base de Comida de Verdade, com fundamentos vindo da teoria da evolução humana: 

- menor capacidade de geração rápida de glicose no sangue; 

mais natural possível (baixo uso de conservantes, estabilizantes e afins, assim como ausência de processos industriais químicos e físicos pesados); 

- nosso corpo esteja adaptado a processar de forma eficiente (eficiência aqui não tem o mesmo sentido de eficiência metabólica). 

Na prática, isso significa: 

reduzir drasticamente (se possível eliminar) a ingestão de carboidratos simples refinados vindos de alimentos com açúcar, glúten, grãos (mesmo os integrais) e farinha de trigo principalmente e óleos de grãos 

- cuidar para que sua as gorduras saturadas e mono insaturadas tenham papel importante como fonte de energia [2], evitando-se as trans e poliinsaturadas (com exceções); 

- que não é necessário aumentar a participação das proteínas em nossa matriz energética; 

- estabelecer, de acordo com seu objetivo de manutenção/perda de peso, alguns parâmetros para o consumo de outros tipos de carboidratos (na maioria dos casos isso significará restringir sua quantidade em relação ao atual) que vem de frutas, legumes, verduras e castanhas; 

Caprichar nas folhas verdes, azeite de oliva extra virgem, peixes e frutos do mar, carnes, órgãos animais e frango.

Veja este vídeo de 2 minutos que resume o que falamos neste post.

Referências bibliográficas: 

[1] TAUBES, Gary. Why we get fat and what to do about it. USA: [Editora], 2011. 
[2] MOORE, Jimmy. Cholesterol clarity. USA: , 2013.